19 de abril de 2008

Laureados com o Prémio Nobel

Prémio Nobel da Paz

1901 Jean Henri Dunant (Suíça)
1901 Frédéric Passy (França)
1902 Élie Ducommun (Suíça)
1902 Charles Albert Gobat (Suíça)
1903 Sir William Randall Cremer (Grã-Bretanha)
1904 Instituto de Direito Internacional, Gent (Bélgica)
1905 Bertha von Suttner (Áustria)
1906 Theodore Roosevelt (Estados Unidos)
1907 Louis Renault (França)
1907 Ernesto Teodoro Moneta (Itália)
1908 Klas Pontus Arnoldson (Suécia)
1908 Frederik Bajer (Dinamarca)
1909 Auguste Marie François Beernaert (Bélgica)
1909 Paul B. Baron de Constant de Rebecque d'Estournelles (França)
1910 Comité Internacional da Paz Permanente
1911 Tobias Michael Carel Asser (Países Baixos)
1911 Alfred Hermann Fried (Áustria)
1912 Elihu Root (Estados Unidos)
1913 Henri Marie La Fontaine (Bélgica)
1917 Comité international de la Croix-Rouge (Suíça)
1919 Thomas Woodrow Wilson (Estados Unidos)
1920 Léon Victor Bourgeois (França)
1921 Karl Hjalmar Branting (Suécia)
1921 Christian Lange (Noruega)
1922 Fridtjof Nansen (Noruega)
1925 Joseph Austen Chamberlain (Grã-Bretanha)
1925 Charles Gates Dawes (Estados Unidos)
1926 Aristide Briand (França)
1926 Gustav Stresemann (Alemanha)
1927 Ferdinand Buisson (Francia)
1927 Ludwig Quidde (Alemanha)
1929 Frank Billings Kellogg (Estados Unidos)
1930 Nathan Söderblom (Suécia)
1931 Jane Addams (Estados Unidos)
1931 Nicholas Murray Butler (Estados Unidos)
1933 Norman Lane Angell (Grã-Bretanha)
1934 Arthur Henderson (Grã-Bretanha)
1935 Carl von Ossietzky (Alemanha)
1936 Carlos de Saavedra Lamas (Argentina)
1937 Robert Cecil of Chelwood (Grã-Bretanha)
1938 Comité Internacional Nansen para os Refugiados (ACNUR)
1944 Comité Internacional da Cruz Vermelha (Suíça)
1945 Cordell Hull (Estados Unidos)
1946 Emily Greene Balch (Estados Unidos)
1946 John Raleigh Mott (Estados Unidos)
1947 The Quakers: American Friend's Service Committee (Estados Unidos)
1947 Friend's Service Council (Grã-Bretanha)
1949 Lord John Boyd Orr of Brechin (Grã-Bretanha)
1950 Ralph Johnson Bunche (Estados Unidos)
1951 Léon Jouhaux (França)
1952 Albert Schweitzer (França)
1953 George Catlett Marshall (Estados Unidos)
1954 Departamento do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (UNHCR)
1957 Lester Bowles Pearson (Canadá)
1958 Dominique Georges Pire (Bélgica)
1959 Philip John Noel-Baker (Grã-Bretanha)
1960 Albert John Luthuli (África do Sul)
1961 Dag Hammarskjöld (Suécia)
1962 Linus Carl Pauling (Estados Unidos)
1963 Comité Internacional da Cruz Vermelha (Suíça)
1963 Liga das Sociedades da Cruz Vermelha (Suíça)
1964 Martin Luther King (Estados Unidos)
1965 UNICEF
1968 René Cassin (França)
1969 Organização Internacional do Trabalho (OIT)
1970 Norman Ernest Borlaug (Estados Unidos)
1971 Willy Brandt (Alemanha)
1973 Henry Alfred Kissinger (Estados Unidos)
1973 Le Duc Tho (República Democrática do Vietname)
1974 Seán Mac Bride (Irlanda)
1974 Eisaku Sato (Japão)
1975 Andrei Dmitrievich Sakharov (União Soviética)
1976 Mairéad Corrigan (Irlanda do Norte)
1976 Betty Williams (Irlanda do Norte)
1977 Amnistia Internacional (Grã-Bretanha)
1978 Menachem Begin (Israel)
1978 Mohammed Anwar al-Sadat (Egipto)
1979 Madre Teresa de Calcutá (Índia)
1980 Adolfo Maria Pérez Esquivel (Argentina)
1981 Departamento do Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados
1982 Alva Myrdal (Suécia)
1982 Alfonso García Robles (Méxiko)
1983 Leszek (Lech) Walesa (Polónia)
1984 Desmond Mpilo Tutu (África do Sul)
1985 Médicos Internacionais para a Prevenção da Guerra Nuclear
1986 Élie Wiesel (Estados Unidos)
1987 Oscar Arias Sánchez (Costa Rica)
1988 Forças de Manutenção da Paz das Nações Unidas
1989 Dalai Lama (Tibete)
1990 Mikhail Sergeyevich Gorbachev (União Soviética)
1991 Aung San Suu Kyi (Birmânia)
1992 Rigoberta Menchú Tum (Guatemala)
1993 Frederik Willem de Klerk (África do Sul)
1993 Nelson Mandela (África do Sul)
1994 Jasir Mohammed Arafat (Palestina)
1994 Shimon Peres (Israel)
1994 Itzhak Rabin (Israel)
1995 Joseph Rotblat (Grã-Bretanha)
1995 Conferências Pugwash (Canadá)
1996 Carlos Filipe Ximenes Belo (Timor-Leste)
1996 José Ramos-Horta (Timor-Leste)
1997 Jody Williams (Estados Unidos)
1997 Campanha Internacional para a Eliminação de Minas (ICBL)
1998 John Hume (Irlanda do Norte)
1998 David Trimble (Irlanda do Norte)
1999 Médicos sem Fronteiras (Bélgica)
2000 Kim Dae Jung (Coreia do Sul)
2001 Kofi Annan (Ghana)
2001 Organização das Nações Unidas
2002 James Earl Carter (Estados Unidos)
2003 Shirin Ebadi (Irán)
2004 Wangari Maathai (Quénia)
2005 Mohamed ElBaradei (Egipto)
2005 International Atomic Energy Agency (IAEA)

Para consultar Prémios Nobel

História da Arte

História da arte

O termo História da Arte costuma designar o conjunto das obras artísticas de uma época, país ou escola das artes visuais. A arte é a expressão máxima do momento, seja ele histórico ou pessoal. Os historiadores de arte procuram determinar os períodos que empregam um certo estilo estético por 'movimentos'. A arte registra as idéias e os ideais das culturas e etnias, sendo, assim, importante para a compreensão da história do Homem e do mundo.

Na linguagem comum, o termo história da arte costuma referir-se à história das artes visuais mais tradicionais, como a pintura, escultura e arquitetura. Se bem que as idéias sobre a definição de arte tenham sofrido mudanças ao longo do tempo, o campo da história da arte tenta categorizar as mudanças na arte ao longo do tempo e compreender melhor a forma como a arte modela e é modelada pelas perspectivas e impulsos criativos dos seus praticantes. Embora muitos pensem na história da arte simplesmente como o estudo da sua evolução ocidental, o assunto inclui toda a arte, dos megalitos da Europa Ocidental às pinturas da dinastia Tang, na China.

Estudo acadêmico

Johann Winckelmann, no século XVIII, estabeleceu os fundamentos para o estudo da história da arte. Mas esse tipo de história só se tornou uma disciplina acadêmica a partir de 1844, na Universidade de Berlin.

Abordagens sobre a história da arte, no século XIX:

Contexto social da arte: ver Jacob Burckhardt;
Aspectos formais da arte: ver Heinrich Wölfflin

No século XX, Erwin Panofsky rejeita o formalismo de Wölfflin em seus estudos de iconografia.
Ernst Gombrich, foi uma figura importante nessa área, com sua popular divulgação da História da Arte (1950) e seu relativismo cultural. Em recentes tendências dos estudos históricos de arte, a partir dos anos de 1980, houve uma valorização das ideologias de determinados grupos sociais, como os estudos feministas por exemplo.

Podemos dividir a Arte por:

História da arte
Por período

* Arte pré-histórica
* Arte antiga
* Arte medieval
* Arte na Idade Moderna
* Arte moderna
* Arte contemporânea



Por expressão artística

* Arquitectura - Pintura
* Escultura - Design
* Literatura - Música
* Teatro - Cinema


Esquema de periodização

O campo de arte se tornou bastante abrangente e pode ser subdividido da seguinte maneira:

Arte da Pré-História

* Arte do Paleolítico
* Arte do Neolítico (Arquitectura do Neolítico)
* Arte rupestre (Pintura) | Arquitectura da Pré-História (Dólmen | Menir | Megálito | Cromlechs)


Arte da antiguidade

Arte da Mesopotâmia

* Arte da Suméria
* Arte da Assíria
* Arte da Babilônia
* Arte da Pérsia (Arquitectura)



Arte do vale do Nilo

* Arte egípcia (Arquitectura | Pintura | Escultura)



Arte celta

* Arte celta



Arte germânica

* Arte germânica



Arte egeia

* Arte cicládica
* Arte minóica (Pintura)
* Arte micénica (Pintura)



Arte fenícia

* Arte fenícia



Arte da Antiguidade Clássica

* Arte etrusca (Pintura)
* Arte grega (Arquitectura | Escultura | Pintura)
* Arte helenística (Pintura)
* Arte romana (Arquitectura | Escultura | Pintura)



Arte do cristianismo


* Arte paleocristã
* Arte copta




Arte da Idade Média

* Arte islâmica (Arte mourisca)
* Arte bizantina



Arte pré-românica

* Arte dos povos germânicos
* Arte visigótica
* Arte hibérnico-saxónica
* Arte anglo-saxónica
* Arte merovíngia
* Arte carolíngia
* Arte otoniana



* Arte românica (Arquitectura | Escultura | Pintura)
* Arte gótica (Arquitectura | Escultura | Pintura)
* Arte manuelina



Arte do Renascimento à modernidade

* Renascimento (Arquitectura | Escultura | Pintura)
* Maneirismo

* Barroco (Música)
* Rococó


* Neoclassicismo
* Academicismo
* Romantismo
* Pré-rafaelitas e Nazarenos



Arte moderna


* Naturalismo
* Realismo

* Impressionismo
* Pós-impressionismo
* Pontilhismo e Divisionismo


* Simbolismo
* Decadentismo
* Art nouveau
* Arts & crafts

* Expressionismo
* Fovismo
* Die Brücke
* Der Blaue Reiter

* Cubismo
* Abstraccionismo
* Construtivismo russo
* De Stijl
* Bauhaus
* Suprematismo
* Realismo socialista

* Futurismo
* Dadaísmo
* Surrealismo



Arte contemporânea

* Pós-modernidade
* Pop art
* Op art
* New Data
* Minimalismo
* Neoconcretismo
* Arte conceptual
* Happening
* Performance
* Instalações
* Land art
* Realismo socialista

Felicidade exige valentia!!!Fernando Pessoa

Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes mas, não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo, e posso evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer à Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.




Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."


Fernando Pessoa

Adeus

Adeus

Adeus, sinónimo de partida, de despedida… Para mim adeus é uma despedida para todo o sempre.
Às pessoas de quem realmente gosto, espero nunca dizer isso e espero também não ter de ouvir essa palavra outra vez.
Palavra simples e pequenina que se torna numa palavra, por vezes, complicada…
Ouvir uma pessoa de quem nós gostamos, pronunciar “adeus”, enfim (…) é sem dúvida nenhuma, difícil. Difícil, porque, afinal, gostamos dessa pessoa, preocupamo-nos com ela, porque ela faz parte de nós e, sabendo lá o porquê, atiram-nos com uma pedra. Ficamos…. Nem sabemos como explicar, afinal perdemos uma pessoa que nos era diferente. Questionamos a nós próprios o porquê de tal coisa ter acontecido (O que foi que fizemos??).
Por vezes, isto é uma prova que essa pessoa não merece o nosso apoio, a nossa dedicação, mesmo sendo complicado esquecê-la, passar por ela e não dizer “Olá”, por tudo, mas é mais uma lição da vida!!
Batem-nos, e não se vêm marcas, embora estejamos bastante marcados, mas interiormente… Mexem com os nossos sentimentos, com o nosso interior, mas temos de mostrar a todos mas sobretudo a essas pessoas que somos fortes e que se é assim que querem então assim terão!!
Adeus, despedida para aqueles que não sabem o que perderam… E, mais uma peça terminada…

7 de abril de 2008

Morre lentamente


Morre lentamente quem não viaja,
quem não lê, quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói o seu
amor-próprio, quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajectos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto
para ir atrás de um sonho,
quem não se permite, pelo menos uma
vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte
ou da chuva incessante.
Morre lentamente, quem abandona um projecto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo
exige um esforço muito maior
que o simples fato de respirar."


(Pablo Neruda)